Caros associados,
O rebaixamento do espaço aéreo brasileiro pela IFALPA (International Federation of Air Line Pilots´ Association) à categoria “Black Star” completou um ano no último sábado (22/04). O órgão internacional, que representa mais de 100 mil pilotos em cerca de 100 países em todo o mundo, tomou a decisão em abril de 2016, devido aos problemas relacionados ao número excessivo de balões não tripulados avistados. O fator representa um risco sério à segurança operacional de nossa aviação.
Antes do rebaixamento, sabendo do risco representado por esse problema, a ATT já trabalhava em conjunto com o SNA, ABRAPAC e ASAGOL no levantamento de dados para a conscientização sobre o tema. O setor de Safety da associação lidera os trabalhos nessa área desde 2015, auxiliando no desenvolvimento dos estudos apresentados a órgãos nacionais e internacionais.
Até o momento, o Brasil não conseguiu recuperar a classificação máxima de segurança junto à IFALPA, ainda devido ao Perigo Baloeiro. A ATT, em conjunto com o SNA e as demais associações, continua o seu trabalho para oferecer informação e propor soluções que auxiliem nesse aspecto e façam com que o país tenha um espaço aéreo mais seguro para seus tripulantes e passageiros.
A ATT reforça o pedido para que os pilotos realizem os reportes necessários em casos de avistamento de balões. Essa participação é fundamental para o levantamento de dados que embasem o trabalho realizado pelas associações e o sindicato.
O que é Black Star?
Segundo os critérios adotados pela IFALPA, uma região classificada como Black Star apresenta graves deficiências de segurança. Portanto, os níveis adequados para uma operação aérea segura não foram atingidos naquele momento.
Os locais classificados como Black Star requerem que procedimentos especiais sejam adotados por todos os pilotos que voem naquele espaço aéreo, de modo a mitigar os riscos ali presentes. Portanto, essa classificação é um alerta aos pilotos que forem sobrevoar o país.
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