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Azul sedia Conferência Anual de Usuários do SAFTE-FAST e Fadigômetro apresenta novo estudo

Nos dias 12 e 13 de outubro, a Azul Linhas Aéreas foi a anfitriã da prestigiada SAFTE-FAST User Conference 2023, evento que atraiu reguladores, companhias aéreas de diversos países e pesquisadores do Projeto Fadigômetro na UniAzul, em Campinas.


Neste encontro anual, especialistas e gestores se reuniram para aprofundar discussões sobre a gestão eficaz dos riscos relacionados à fadiga na aviação. As palestras e painéis proporcionaram análises detalhadas das questões operacionais, além de apresentar uma variedade de estudos correlacionados.


A anfitriã do evento, Azul Linhas Aéreas, ficou responsável por abrir o ciclo de palestras. Representada pela Cmte. Audrey Simões, Coordenadora de Fatores Humanos, a empresa mostrou como utiliza sua própria matriz de risco baseada em dados do SAFTE-FAST e de que maneira as equipes de FRMS e escala trabalham juntas para criar regras que evitem a fadiga sem comprometer a produtividade.


Outra companhia aérea brasileira presente foi a Gol, representada por Larissa Corrade, Analista de Segurança Operacional, que falou sobre identificação dos perigos da fadiga e ferramentas viáveis para coletar dados entre os tripulantes com vistas ao melhor uso do modelo SAFTE-FAST.


Ainda entre os brasileiros, a ANAC esteve presente com a psicóloga e especialista em regulação civil da agência, Izabela Tissot, que trouxe um estudo sobre sono, fadiga e percepção de sonolência entre os pilotos de linha aérea brasileiros. Os dados coletados serão de suma importância para o processo de revisão do RBAC 117, uma vez que incluem a percepção de fadiga e sonolência dos pilotos.


Presença do Fadigômetro


O Projeto Fadigômetro, uma iniciativa de pesquisa inovadora que tem à frente os aeronautas brasileiros, encerrou o ciclo de palestras. Os pesquisadores conduziram a primeira exposição internacional dos resultados preliminares de sua análise mais recente: a intrincada relação entre carga de trabalho, “scores” subjetivos de fadiga/sonolência tendo como referência os voos de curta e média distância operados sob o RBAC 117.


Como um dos principais achados, os dados obtidos revelaram que os modelos matemáticos, em geral, não apresentam a devida acurácia para reproduzir a percepção de fadiga e sonolência dos aeronautas. Cabe ressaltar que as descobertas do estudo terão especial importância no embasamento do debate visando a atual proposta de revisão do RBAC 117.


Os pesquisadores do Projeto Fadigômetro estão empenhados em consolidar a amostra até o início de 2024 para finalizar esse estudo e poder correlacionar os padrões de carga de trabalho nas rotinas reais dos tripulantes brasileiros com os indicadores de fadiga e sonolência.


A apresentação do Projeto Fadigômetro e demais estudos sendo realizados no país representaram mais um significativo avanço para a comunidade aeronáutica brasileira, evidenciando o comprometimento contínuo do país com a segurança de voo, e sua presença no cenário internacional por meio da pesquisa científica.


Este evento não apenas enriqueceu nosso entendimento coletivo, mas também solidificou os esforços globais para assegurar operações aéreas cada vez mais seguras e eficientes em todas as partes do mundo.


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Sobre o Fadigômetro


Projeto de pesquisa pioneiro no mundo, o Fadigômetro tem como objetivo a criação de um banco de dados sobre o estado de alerta das tripulações da aviação regular brasileira durante suas jornadas de trabalho, permitindo a propositura de métodos para a análise do risco da fadiga e estratégias para sua mitigação.


O estudo tem as associações ABRAPAC, ASAGOL e ATL como entidades idealizadoras e financiadoras, e conta com a inestimável participação e suporte científico da Faculdade de Saúde Pública, do Instituto de Física e do Laboratório de Ciências da Cognição do Instituto de Biociências da USP.



Acesse www.fadigometro.com.br para saber mais e participar!


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