Caros associados,
Na tarde da última terça-feira (22/01), a ATL participou, a convite da LATAM, de uma reunião solicitada pelo sindicato para debater o atual cenário da rota Guarulhos (GRU) – Tel Aviv (TLV).
Durante o encontro, a empresa esclareceu que a rota para Tel Aviv foi programada e é realizada por tripulação estrangeira devido à nossa atual regulamentação. Ainda não há perspectiva de mudança para esse cenário.
A LATAM ainda demonstrou preocupação com a continuidade dos atuais voos realizados com o modelo Boeing 767 na empresa, quando da entrada do novo RBAC.
Também é motivo de preocupação da empresa a inviabilidade atual para que futuras rotas ULR (Ultra Long Range Flights) sejam realizadas pelos tripulantes brasileiros na LATAM.
Em virtude deste cenário, a ATL se propôs a trabalhar em parceria com a LATAM para ajudar a viabilizar, junto aos órgãos governamentais e reguladores, a flexibilização das jornadas, sempre respeitando os parâmetros legais e do controle de fadiga dos tripulantes, previstos no RBAC 117.
Quem perdeu a rota Tel Aviv não foi o Brasil, não foi o sindicato, não foram os tripulantes de outras empresas, a perda foi única e exclusiva da LATAM Brasil e seus tripulantes. Perdemos promoções, crescimento e novas contratações. Enfim, perdemos a oportunidade.
Mantendo o compromisso com o nosso Estatuto Social artigo 2º, continuaremos trabalhando junto à empresa para que nós, tripulantes da LATAM Brasil, não percamos mais oportunidades como essa e que sejamos competitivos dentro do maior grupo de aviação na América do Sul.
A Diretoria da ATL agradece a confiança e o convite da empresa.
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